quinta-feira, 30 de abril de 2015

FAMÍLIA LIGADA A JAIME LERNER PROMOVE VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA PROFESSORES


Há um grande problema na "evoluída" Curitiba. Tida como "progressista", a cidade volta e meia sofre surtos de feminicídios, com homens matando namoradas na rua e de dia, e seu sistema de transporte, tido como o "melhor do país", sofre problemas graves e até acidentes que contabilizam uma média de 15 feridos por ônibus.

A "meca" da mobilidade urbana não permite a mobilização social e, recentemente, um protesto pacífico de professores, pedindo as melhores condições de trabalho, foi duramente reprimida pela polícia, que agrediu os manifestantes, causando vários feridos.

O Paraná é governado por Beto Richa, filho de José Richa, da família que comanda o PSDB local. O PSDB é famoso por figuras de extremo conservadorismo político, como José Serra, Geraldo Alckmin (ligado à seite neo-medieval Opus Dei), Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso. É acusada de promover privatizações só para abocanhar dinheiro para suas contas principais.

José Richa é afiliado político de Jaime Lerner, que pouca gente se lembra ter sido um filhote da ditadura militar. Aliás, Jaime Lerner era da ARENA, partido ligado às forças mais autoritárias do regime militar, embora vários de seus políticos civis hoje passem a falsa imagem de "progressistas" para se aproveitar da memória curta das pessoas.

Pois o Jaime Lerner "progressista" era um político dos mais reacionários, famoso por não respeitar os direitos trabalhistas e adotar medidas contra os interesses populares. Mas isso não é exceção no setor do transporte, porque seu modelo de sistema de ônibus, que desde 2010 tenta ser implantado como "novidade" em outras cidades do país, está decadente, apesar das autoridades não admitirem isso.

Lerner apadrinhou o político José Richa, pai de Beto Richa. Isso tem muito a ver com a "escola política" que continua tratando os protestos de trabalhadores com a truculência que era mais própria (ou ao menos "justificável", pelo contexto político de então) nos tempos da ditadura militar.

Kiko Nogueira, um dos jornalistas que editam o Diário do Centro do Mundo, fez um comentário irônico sobre a desculpa usada por Beto Richa para reprimir os professores: "Beto Richa, numa nota cínica, atribuiu a culpa da pancadaria aos “black blocs”, essa entidade responsável pelas enchentes, pela dengue, pela calvície e pelo terremoto no Nepal".

O jornalista também descreve o caso do secretário de Segurança Pública do governo paranaense, Fernando Francischini, ex-chefe da Polícia Federal, que exibia um revólver na cintura e superava em conduta a truculência do carioca Jair Bolsonaro, É muito provável que Francischini teria dado ordens para a PM agir da forma que agiu contra os professores.

E todo esse grupo político dos Richa surgiu por causa do "bondoso arquiteto" Lerner, que queria uma Curitiba "mais humana" e decidiu padronizar visualmente os ônibus para promover a "mobilidade urbana" e presentear os incautos com ônibus de concepções avançadas mas que, na prática, são também sujeitos a rodarem superlotados, enguiçarem e sofrerem graves acidentes.

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